domingo, 23 de outubro de 2011

Perdi-me


(Brenda Burke)

Perdi-me





Perdi-me, ah... Perdi-me,
Em ti, em seu labirinto,
Perdi-me na fome agressiva,

Do beijo que pedi, do corpo que viajei,
Da língua que percorri,
Pra sonhar com sua alegria, seu prazer infinito.

Ah, perdi-me, perdi-me em seu cabelo,
No perfume que vinha nele, nas caricias que dei,
No beijo amoroso no seu cabelo cor de mel.

Ah. Perdi-me, perdi-me porque quis,
No seu jeitinho, na sua fala,
No labirinto do seu corpo.

E viajei no prazer infinito,
Da sua boca que me perdi,
Perdi-me pra sonhar com sua alegria.

(Rod.Arcadia)

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Alegre ou Triste, Amor é Coisa Que Mais Quero


(waltz_of_boston)

Alegre ou Triste, Amor é Coisa Que Mais Quero





Pra me sentir conquistado
E desfilar com meu par,
Que é linda pra mim, seu rosto de menina,

Conquistou-me, facilmente,
É esse amor, é a coisa que mais quero,
Com essa mulher não passarei tristeza,

Haverá sois, nuvens sorridentes, chuvas que cantam,
E pássaros saudando é assim que desejo,
No firmamento das estrelas, certeza nos olhos.

Ah... É o que mais quero, o amor dela, perto de mim,
Tão próximo, aqui no meu coração,
Alegre ou triste, esse é o amor que mais quero.

Será uma bela canção, primaveras floridas,
De mãos dadas eu e ela,
Abriremos céus na alegria no desejo que mais quero.

(Rod.Arcadia)

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Vênus Erótica



Vênus Erótica



Sua dança de sedução, leva meu desejo
Por você, tão ardente paixão.
Vem, vem dançar sua dança cósmica.

Vem mostrar para esses meus olhos
Seus passos que deixam pó de estrelas
Pelo ar, encanta com seu charme

Meu pobre coração que pertence a você,
Vem trazer seus lábios pintados de vermelho
E me acariciar com beijos ardentes.

Ó, Criatura, me deixa assim, tonto,
Perdido na sua beleza,
Nesse corpo de poesia desejo me perder

E ir aos céus de tanto amor
E não sair desse paraíso,
Vem amar esse tolo homem.

E nessa dança cósmica, me chama de amor,
Sorria, olhar de sedução,
Caio de amor, por você paixão sem fim.

(Rod.Arcadia)

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Soneto Embriagado



Soneto Embriagado

Venho até você, paixão cega
E me abraço, no seu calor, na sua pele.
Eu só sei chorar, sou tão brega,
Assim, me derramando, tudo me fere,

Como lanças no peito marcado
E não tem dor que revele ou cura.
Sou esse soneto embriagado,
Doentia palavra de loucura,

Que desenha feito tela,
Pintura nos olhos de poesia
E me abro e navego feito barco a vela

E me perco, num mar febril,
Só te olhando, olhar profundo
E faço de mim mesmo soneto embriagado.

(Rod.Arcadia)

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Leitura da Sorte




Leitura da Sorte



Fiz minha leitura da sorte,
Nas cartas procurei amor,
Um amor qualquer,

Que rasgue feridas em mim,
Que me explore e depois me abandone,
Num lugar, em qualquer canto,

Pra essa alma tola fazer outra leitura da sorte,
Encontrar outro amor,
Um amor violento,

Que perfura que sangra,
Depois me deixa caído, num lugar esquecido,
Que ninguém vê, que ninguém encontre.

E teimoso vou, nessa loucura esotérica,
Procurando amores na leitura da sorte,
Procurando paixão nas cartas,

Pra ser marcado, pra ser invadido
E depois largado, esquecido, num canto,
Em qualquer canto, na teimosia do meu ser.

(Rod.Arcadia)

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Poeta Boêmio


Poeta Boêmio




O poeta boêmio vive na beira do mundo,
Vive na visão dos seus olhos,
Fotografa sua musa nos riscos de suas palavras.

E ele pinta, pinta uma bela poesia,
Faz desse mundo o seu sonho poético,
E nem fecha seus olhos, abertos para ver

A pintura que descreve nos seus versos,
Ricamente, tesouro lapidado, estradas descobertas
E é assim, vive o poeta boêmio,

Bebendo a beleza da musa,
Descrevendo na fotografia dos seus olhos o mundo,
O seu mundo poético, a sua pintura de versos.

(Rod.Arcadia)

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