domingo, 26 de outubro de 2008

O CAIPORA ( NESSE JOGO DE AZAR)







Caipora pula valente
No limiar do seu desamor
Sorri riso amarelo que perdera a sorte
Nas mãos do cabra que sequestrou seu amor.

Caipora seu corpo balança.
E aquela menina francesa
Branquela ocidental, não possui pés de dança.
Pé torto, que azar o nome é Formosa.

Como aquela de nariz empinado de nome Cristina
Que jogava cartas e não ganhava
Cartas marcadas nos olhos de Helena
Que com pilantragem roubava.

Mas, caipora que azar...brincou com Rosalita
Jogou cartas para saber sorte do amor
Foi dilacerado pelo requebrado da mulata.

Nesse jogo do amor o caipora não possui sorte,
Volta nas matas que nem o curumim.
Espera o amor da Iara que usa rouge carmim.

( Rod.Arcadia)

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Voltei. E pronto pra outra.
Sem dizer sequer uma palavra,mas pra que dizer.
Encher de abobrinha coisas que ninguém vai querer ler.( não estou falndo dos poemas)estou dizendo que nao quero falar dos dias e das coisas que fiz. portanto, o que vale é o poema.
E por essa razão vai um poema.


Somente era o desejo
Te acariciar o rosto de Maria
É o seu fantasma que vejo,
A sua boca que me queria.


rasgou meu rosto com violência,
Abriu meu peito com sua boca.
Ai. imaginei que fosse uma inércia,
Caí nas garras de uma louca.

Maria louca, que me sugou.
Seu beijo me queimou,
E suas carícias sufocaram

Meu pobre ser que foge
De você, maluyca e vampira
Que o amor vai longe.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Fiquei um tempão afastado. Encontrei amigos no orkut e conheci a ALIANE.
um dia desses escutei no youtube uma banda de doom metal. Draconiam.
vai um novo texto.


I

Tudo que brilha e reluz
Refaz no ocidente.

Desfaz com o vento a soprar
A areia na mão.

Alinha do tempo se foi
E ela está tão longe...

Ao céu a criança encontrou
Abriu o portão sentiu harmonia.

Como cheirava seu corpo
No banho de lavanda.

Que sujou na lama
A brincar de bola.

E a loucura que dominou
Em lagos de sangue.

Mergulhou nas profundezas
Sem fim.

II


Era noite quando ela partiu
Construiu mil romances
Tarde demais.

Amou apenas seu fantasma
Amor frio e mentiroso
Mesmo assim, sentiu-se bem.

Que lamentável viver
Da espera
De que dias melhores vão demorar.

E que amores futuros tardam a aparecer
Não pensam em viver apenas morrem
Devagar, devagar...

Ela tentou voltar,
Lembrou das tardes de romances
Tarde demais.

Não queria sentir seu fantasma
Beijo sem sentido
Mesmo assim, ela não foi.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Tô de volta.
será alguém vai ler esse blog?
terei que averiguar pra ver se está no ar.
ah! quem nunca escutou ou viu Jethro Tul, devia fazer.
Entra no youtube tem os videos ao vivo deles.
E mais um texto que deixo aqui.


Acorda meu bem
Que o sol se vai.
Acorda meu bem
O dia se vai.
E nós o que faremos?

E o mundo o que fará?
descansa meu bem
O sol se foi
Até o próximo dia.
...............................


As luzes são os olhos.
Faróis indicadores
Lanternas piscantes.
....................................

Berram as sirenes em quatro vozes.
Luzes que banham paredes e ruas.
Mergulham feridas abertas.
Opereta sem cor, canto sem público.

Despedaçam o sonho,
Tempestades que acariciam,
Forazes nos gestos
Cruel viagem sem retorno.

Ela foi embora por um mínino
Preço, deixou o vento carregar
Seus pertences, seu perfume, sua voz.
Dois pássaros.

Dois pássaros,
Somos dois pássaros
No fim do dia.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

voltei.
e digitarei esse texto.



Onde está você, o vinho na mesa.
São coisas que quero dizer
Palavras que vazam, mas não é promessa.
Onde está você, o vinho aberto.
São infinitas estrelas sem lua.
O sol encoberto.
Olhe a mesa manchada de carmesim,
O copo vazio e cristalino,
O perfume do azedo, o fim de tudo.
Olhe essa terra prometida
De portas oferecidas e nenhuma escolhidas.
Olhe o lamento das moças
Com rosas no coração
Feridas que nao secam,
Beijos que doiem.
Onde está você, o vinho na mesa.
As palavras são silêncios
E no fim, promessas.
...
Eram dois pássaros na janela.
Amarelo e verde cantando na manhã.
E ela olhos cansados loura alemã
Da cama despertou a música que quiz busca-la.
Enxotou os pássaros com mãos macias
Os bichinhos assustados bateram asas pesadas
E debantaram-se nas poéticas maresias.
E ela mãos leves e levadas.
Chegou a janela a espiar os bichinhos
Que sumiram dos olhos e do mundo
E pegou a fotográfia e coloriu de carinhos
E de amor, amor imundo.
E nas tardes procura esse amor moribundo
E chora de saudades na cama
Bija e derramas lágrimas para este vagabundo
Que numa noite colocou-a na lama.
...
Por hoje é só.
Eu deveria falar, contar novidades, mas o principal caso é digitar
poemas ou se parecer com um.
portanto fico por aqui.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

olá, amigos da boa musica!
estou chegando agora e aqui vai alguma coisa que escrevi.


Nós giramos nos mesmos percuso
Contraponto as nossas necessidades
Rodopiamos nos mesmos círculos,
Ventavais e torrenciais.
Somos o girassol
De braços abertos a luz do sol.

por este momento é só.
até mais!