domingo, 26 de outubro de 2008

O CAIPORA ( NESSE JOGO DE AZAR)







Caipora pula valente
No limiar do seu desamor
Sorri riso amarelo que perdera a sorte
Nas mãos do cabra que sequestrou seu amor.

Caipora seu corpo balança.
E aquela menina francesa
Branquela ocidental, não possui pés de dança.
Pé torto, que azar o nome é Formosa.

Como aquela de nariz empinado de nome Cristina
Que jogava cartas e não ganhava
Cartas marcadas nos olhos de Helena
Que com pilantragem roubava.

Mas, caipora que azar...brincou com Rosalita
Jogou cartas para saber sorte do amor
Foi dilacerado pelo requebrado da mulata.

Nesse jogo do amor o caipora não possui sorte,
Volta nas matas que nem o curumim.
Espera o amor da Iara que usa rouge carmim.

( Rod.Arcadia)

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