quinta-feira, 24 de abril de 2014

A Cidade Que Dorme











Há uma cidade que dorme nos teus devaneios.
Bonita poesia nos postes iluminados de luzes machucadas
Vazia rua órfã, sem dono, sem multidão a desfilar.

Há uma cidade que dorme no brilho dos olhos.
Véu de neblina escondendo viuvez da noite
Solitária madrugada desesperada de loucura.

A cidade dorme nos olhos verdes dela.
A cidade é o fantasma abandonado
Que ronda a vigília da alma.

Há uma cidade que desperta sem sorrir...
Triste poesia contada no medo do homem sem teto.
De longe, a canção abraça os passos da gente.

(Rod.Arcadia)



Nenhum comentário:

Postar um comentário