Há uma cidade
que dorme nos teus devaneios.
Bonita poesia nos
postes iluminados de luzes machucadas
Vazia rua órfã,
sem dono, sem multidão a desfilar.
Há uma cidade
que dorme no brilho dos olhos.
Véu de neblina
escondendo viuvez da noite
Solitária
madrugada desesperada de loucura.
A cidade dorme
nos olhos verdes dela.
A cidade é o
fantasma abandonado
Que ronda a
vigília da alma.
Há uma cidade
que desperta sem sorrir...
Triste poesia
contada no medo do homem sem teto.
De longe, a
canção abraça os passos da gente.
(Rod.Arcadia)
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