“Sou eu! Que não esqueci
A noite que não dormi.” (Álvares de Azevedo)
A noite que não dormi, sofri.
Oh, noite maldita que morreu meu sono!
Helena apareceu em meu pensamento,
Não! Eu não queria pensar nela!
Bati minha cabeça na cabeceira,
Apareceu Jocasta,
Segurando um ramo de rosas vermelhas,
Tudo poderia ser um sonho...
A noite que não dormi, sofri.
Bebi vinho seco para me distrair,
Meu gato caçava ratos no porão,
Eu pensava em Helena...
Ao mesmo tempo em Jocasta.
Queria deitar e apagar,
Apagar... E sonhar... sonhar...
O sono morreu! O sonho...
Naquela noite Helena bateu em minha porta
Ou era Jocasta?
Bebemos um novo vinho.
Talvez nos amamos.
Seu cheiro permanece,
Na noite que não dormi,
Seu vestido de linho adormeceu sobre a cama.
Por que só o vestido e não ela?
( Rod.Arcadia)
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